É o título do livro de Décio Freitas que foi o maior historiador dos excluídos nascido no Rio Grande do Sul, além de ser advogado, procurador da República, exilado político e jornalista.
Foi responsável pelo resgate da história do quilombo de Palmares e de Zumbi, maior expoente daquela comunidade que resisitiu brava e heróicamente ao julgo escravista.
Décio Freitas obteve um conjunto de cartas escrita por Jean-Jacques Berthier no final do século XVIII e início do século XIX, momentos históricos relativos à fase final da Revolução Francesa e da Cabanagem; este um movimento popular que tomou o poder de forma efetiva no Pará.
O post visa sugerir a leitura da citada obra, mas, também, de homenagear a Cabanagem, pois hoje, 07 de janeiro é data em que teve início a revolução cabana, pondo por terra o mito que o Brasil foi construíco sem sangue
No livro, Décio Freitas, de forma inteligente, relata os acontecimentos ococorridos na fase pré-revolução, os costumes, termos usados à época, como era a cidade de Belém, a influência estrangeira, a divisão política entre portugueses e brasileiros, tudo como principal fonte as cartas de Berthier, contudo, manuseando acessoriamente um conjunto de obras que tornaram o texto conciso e sequencial, pois as cartas, segundo o próprio historiador afirma, deixo lapsos na história da revolução, assim como, em relação ao aspecto temporal dos fatos.
Viva à Cabanagem !
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