sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Papão aparece em lista dos melhores times do mundo


Tá certo que o momento atual não é dos melhores para o Paysandu, mas se a turma da Curuzu procura um estímulo para voltar aos dias de glória aí vai uma boa notícia: o Papão está no ranking dos melhores clubes do mundo, em uma lista anual divulgada ontem pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol), que o classifica em 168º lugar, empatado com o Etoile Sportive du Sahel, da Tunísia.

O ranking é elaborado de acordo com todos os resultados dos torneios, taças nacionais e as competições de clubes das seis confederações continentais e da FIFA, desde 1991 até 2009. Em 2003, nessa mesma lista o bicolor aparecia em 39º lugar.

O primeirão é o Barcelona, mas, entre os quinze clubes brasileiros, o Bicola está à frente do Goiás (199º), embalado pelas conquistas do Brasileirão – Série B em 1991 e 2001, Copa Norte e Copa dos Campeões em 2002, além da participação na Copa Libertadores da América em 2003, quando caiu diante do time que seria o campeão daquele ano, o Boca Juniors.

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Fonte: http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=76016

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Sobre garis e democracia

Por Laurindo Lalo Leal Filho



Pouco depois de revelar o seu verdadeiro caráter em público, referindo-se preconceituosamente aos garis na passagem do ano, o apresentador de TV Boris Casoy volta à carga. Como se nada tivesse acontecido retorna com informações truncadas, nitidamente partidarizadas.

Na primeira terça-feira deste ano, dia 5, ao apresentar o Jornal da Band leu, entre uma e outra notícia sobre enchentes e nevascas, a seguinte “nota pelada” (no jargão do telejornalismo trata-se de um texto sem imagens de cobertura):
“Quando voltar do seu descanso o presidente Lula tem um tremendo abacaxi pela frente. É decidir o Plano Nacional de Direitos Humanos, cujo o texto que pode permitir o fim da anistia fez com que os chefes das Forças Armadas e o ministro Jobim da Defesa pusessem seus cargos a disposição.
Lula prometeu rever o texto, mas a coisa complicou - e muito - hoje com a revelação de que os militares da FAB preferem que o governo compre os caças suecos em vez dos franceses, preferidos por Lula, que inadvertidamente até anunciou a compra dos caças franceses. Há quem veja nessa escolha da FAB uma reação ao caso da anistia”.
A nota estabelece relação entre dois assuntos usando para conectá-los a frase “Há quem veja nessa escolha da FAB uma reação ao caso da anistia”. Sem dúvida um primor de anti-jornalismo. Para dizer o que pensa, o autor do texto esconde-se atrás do “há quem veja”, sem coragem para dizer que quem vê essa relação é ele mesmo e os demais interessados em criar algum tipo de intriga na esperança, sempre presente, de desgastar o governo.
Sobre essa ilação tendenciosa vale ler o artigo de Janio de Freitas na Folha de 7/1. Diz ele “As conclusões da FAB sobre os três concorrentes nada têm a ver com o impasse, entre os comandantes militares e Lula, em torno do Plano Nacional dos Direitos Humanos e sua pretendida Comissão da Verdade. A FAB apenas recusou-se a não fazer o seu papel e o fez”. Ou seja a Força Aérea Brasileira simplesmente fez uma análise comparativa das ofertas de aviões franceses, suecos e estadounidenses.
E mais, para dar um jeito de criar a intriga, Boris Casoy diz que o presidente Lula “inadvertidamente até anunciou a compra dos caças franceses”. Veja o que diz Janio de Freitas: “Lula não disse querer ou haver decidido comprar o Rafale . O que comunicou de público, a propósito da conversa com o presidente francês em Brasília, por ocasião do Sete de Setembro do ano passado foi ‘a decisão de abrir negociações para a compra do Rafale’. As negociações nunca passaram de negociações”. E nelas cabem consultas a outros fornecedores interessados, como a FAB fez. Mas para Casoy nada disso interessa. O que ele quer é mostrar ao público a existência de um conflito entre a presidência da República e as Forças Armadas, talvez saudoso de 1964.
Mas as incorreções do texto lido no Jornal da Band não ficam por aí. Lá foi dito que o Plano Nacional de Direitos Humanos “pode permitir o fim da anistia”, o que não é verdade. O Programa Nacional dos Direitos Humanos não prevê a revogação da Lei da Anistia. “A proposta é da criação de uma Comissão da Verdade que, dependendo dos poderes atribuídos a ela, em tese poderia sugerir à Justiça a investigação e indiciamento de agentes públicos acusados de tortura, por exemplo. Mas antes seria preciso esperar a decisão do STF sobre o alcance da Lei de Anistia de 1979 e a decisão do Congresso efetivamente criando a Comissão da Verdade e dando a ela poderes reais de investigação”, como lembra o jornalista Luiz Carlos Azenha em seu blog.
Boris Casoy passou longe disso tudo. Ligeiro, aparentemente despretensioso, o texto colocado no meio do jornal, tinha como objetivo dar munição à direita na sua tentativa desesperada de conseguir abalar, de qualquer forma, a solidez popular do governo Lula. São gotas de desinformação e de tendenciosidade oferecidas diariamente ao público por esse e por outros telejornais.
Mesmo não surtindo efeito imediato sobre o governo, como mostram todas as pesquisas, trata-se de um tipo de jornalismo empobrecedor, que reduz a possibilidade de uma circulação mais ampla de idéias e opiniões. Ilude e desinforma o telespectador, comprometendo de forma grave o processo de aprofundamento da democracia brasileira.

Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP. É autor, entre outros, de “A TV sob controle – A resposta da sociedade ao poder da televisão” (Summus Editorial).

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4504

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A miserável revolução das classes infames


É o título do livro de Décio Freitas que foi o maior historiador dos excluídos nascido no Rio Grande do Sul, além de ser advogado, procurador da República, exilado político e jornalista.
Foi responsável pelo resgate da história do quilombo de Palmares e de Zumbi, maior expoente daquela comunidade que resisitiu brava e heróicamente ao julgo escravista.
Décio Freitas obteve um conjunto de cartas escrita por Jean-Jacques Berthier no final do século XVIII e início do século XIX, momentos históricos relativos à fase final da Revolução Francesa e da Cabanagem; este um movimento popular que tomou o poder de forma efetiva no Pará.
O post visa sugerir a leitura da citada obra, mas, também, de homenagear a Cabanagem, pois hoje, 07 de janeiro é data em que teve início a revolução cabana, pondo por terra o mito que o Brasil foi construíco sem sangue
No livro, Décio Freitas, de forma inteligente, relata os acontecimentos ococorridos na fase pré-revolução, os costumes, termos usados à época, como era a cidade de Belém, a influência estrangeira, a divisão política entre portugueses e brasileiros, tudo como principal fonte as cartas de Berthier, contudo, manuseando acessoriamente um conjunto de obras que tornaram o texto conciso e sequencial, pois as cartas, segundo o próprio historiador afirma, deixo lapsos na história da revolução, assim como, em relação ao aspecto temporal dos fatos.
Viva à Cabanagem !

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Programa Mais - Terceirização do Fisco de Belém - Parte 3 de 3

3ª e última parte da entrevista concedida por mim (Bruno Vieira) ao jornalista Guilherme Augusto do Programa Mais da TV RBA sobre o processo de terceirização do fisco de Belém e a consequente Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa contra o prefeito "D. Costa para Belém" e o Sec. de Finanças Walber Ferreira.


Obs 1: Favor ver o vídeo na ordem, ou seja, do primeiro ao terceiro.

Obs 2: Demandará entorno de 2 minutos para baixar o vídeo.

Programa Mais - Terceirização do Fisco de Belém - Parte 2 de 3


Esta é a segunda parte da entrevista concedida por mim (Bruno Vieira) ao jornalista Guilherme Augusto do Programa Mais da TV RBA sobre o processo de tercerização do fisco municipal e a consequente Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa contra o prefeito "D. Costa para Belém" e o Sec. de Finanças Walber Ferreira.

Obs 1: Demorará entorno de dois minutos para carregar o vídeo.

Obs 2: Sugiro que você assista os vídeos na ordem do primeiro ao terceiro.

Programa Mais - Terceirização do Fisco de Belém - Parte 1 de 3


Este vídeo é a 1ª parte da entrevista concedida por mim (Bruno Vieira) ao jornalista Guilherme Augusto do Programa Mais da TV RBA acerca do processo de terceirização iniciado no fisco municipal de Belém e a consequente Ação Civil de Improbidade Administrativa contra o prefeito "D. Costa para Belém" e o Sec. de Finanças Walber Ferreira.

Obs: O vídeo demorará em torno de dois minutos para carregar.